O Fortaleza Esporte Clube mais uma vez declara que repudia o tratamento dado ao clube no Castelão. Na partida realizada nesta terça-feira, entre Fortaleza e Bragantino pelo Campeonato Brasileiro - Série B, o clube enfrentou problemas novamente com funcionários da administração do estádio.

O Diretor Comercial do Fortaleza, Paulo Arthur Carneiro Magalhães foi ameaçado de detenção por policiais militares ao se recusar a pagar uma taxa referente a limpreza do Castelão. Não existe nenhuma lei que obrigue este pagamento e muito menos que puna aqueles que se recusam a pagá-la. O diretor decidiu pagar a taxa no valor de R$ 1.250,00 para que não fosse detido. A ordem para prender o diretor do Fortaleza partiu do Gabrielle Cavalcante, integrante da SESPORTE que também foi componente da Torcida Organizada Cearamor.

A Secretaria de Esportes do Estado nada tem feito para que o Fortaleza deixe de enfrentar situações desagradáveis no Castelão. Os diretores da SESPORTE ao invés de ajudar o clube nos dias de jogos, tem procurado é atrapalhar e dificultar o trabalho do Fortaleza na organização do acesso de sócios-torcedores e torcedores comuns ao estádio.

Consideramos desrespeitosa, grosseira e autoritária a forma que a administração do Castelão tem tratado o Fortaleza Esporte Clube. Se pagamos taxas tão altas pelo uso da praça esportiva, achamos que no mínimo, merecemos respeito. Já que nem isto estamos tendo, a diretoria tricolor está determinada a levar os partidas do time pelo Campeonato Brasileiro para o estádio Domingão, em Horizonte.

Entedemos que o acesso dos torcedores aos jogos em Horizonte ficará um pouco mais difícil, mas não temos condições de arcar com as altas taxas cobradas pelo Castelão, como também não vamos mais aceitar o desrespeito para com o Fortaleza.