Um zagueiro que não brincava em serviço e tinha muita facilidade de chegar ao gol adversário, concluindo com êxito em várias oportunidades. Em 1979, quando defendia o Ferroviário, assinalou o gol do título contra o Ceará, o segundo de sua carreira e no mesmo ano ocorreu o nascimento de sua filha, Lídia Noêmia. Um ano de muita alegria.

Celso Gavião, apelido dado pelo jornalista Paulo Karam, pela sua maneira de correr em campo, jogava com estilo, mesmo sendo zagueiro. Ele defendeu grandes times do Brasil e da Europa onde foi campeão em Portugal com o Porto e levantando os títulos europeu e mundial.

Um homem de personalidade forte chegou no futebol cearense em 1978 para defender o Fortaleza vindo do Botafogo de São Paulo, onde foi profissionalizado em 1975. Depois retornou e foi campeão cearense vestindo a camisa do Ferroviário. Em 1980 foi transferido para o Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, onde permaneceu até 1983, conquistando um título carioca. De lá, Celso Gavião foi para o Atlético Paranaense e defendeu Santa Cruz em 84, depois o Bahia. De 1985 até 1990 defendeu o Porto, de Portugal. Lá foi bicampeão nacional, tendo conquistado em 1987 o título europeu e mundial.

No retorno ao Brasil Celso Gavião vestiu várias camisas. A primeira foi do Goiás, em 1992 encerrou sua carreira no Ferroviário.

Com 48 anos de idade, bem vívidos, e com o seu jeito franco de fazer amigos e têm muitos tanto aqui e fora do Estado, Celso Gavião afirma que ganhou dinheiro com futebol e fez investimentos. Ele adquiriu vários imóveis, em Fortaleza, sendo apartamentos e uma casa de praia, afora carros e educar sua família constituída na Capital cearense e abrir um comércio no setor de panificação no bairro Passaré.

Celso Gavião continua no futebol agora como técnico, tendo dirigido de várias equipes profissionais e os amadores do Fortaleza.

FONTE: Diário do Nordeste