Anderson Lima

Anderson Lima, Torcedor do Fortaleza Esporte Clube, com várias missões e ver o Rei Leão do Brasil sempre Campeão.

Ídolos

Postado por Anderson Lima sexta-feira, 24 de julho de 2009

O futebol engloba diversos atrativos para conquistar e manter seus admiradores apaixonados. Entre a beleza dos movimentos, os dribles, a emoção do gol, a rivalidade (saudável) entre as torcidas, a alegria e até mesmo a tristeza que um jogo causa, está a “construção” de ídolos. Ou pelo menos já foi um dos motivos.

Hoje é raro observamos um jogador que permanece no clube e faz por merecer ter seu nome idolatrado pela torcida. Podemos contar nos dedos os reais ídolos de alguns clubes do Brasil ainda em atividade.

Mas qual é o motivo desse “fenômeno”? O fato de que os jogadores se importam mais com o dinheiro do que com qualquer outra coisa e não jogam mais por amor? A condição de um jogador passar por quase todos os grandes clubes de um estado e não conseguir criar vínculos com nenhum, sendo que, quando cria, muda de clube e coloca tudo a perder? Ou será o grande objetivo de jogar fora do país?

Não, não crucifico uma pessoa por querer ganhar dinheiro, afinal, quem não quer? Mas sentimos falta de ter um ícone no nosso time, assim como Garrincha foi Pedro Basílio, Louro, Croinha, Dude, Amilton Melo, Mirandinha, Sandro Preigschadt, entre tantos outros do passado. E não é tempo de permanência no clube que define isso, mas sim identificação, amor verdadeiro pela camisa que veste. É isso que faz os atletas subirem ao posto de ídolos.

Ok, a culpa não é só deles. Reconheço que os torcedores de antigamente valorizavam mais seus ídolos do que hoje, as realizações esportivas eram mais reconhecidas e apreciadas, as pessoas não cornetavam tanto e davam mais chances para os rapazes “mostrarem a que vieram” antes de chamá-los de pipoqueiros, burros, perna-de-pau, entre outros.

Por exemplo, hoje o camisa 9 é o aclamado do jogo porque fez três gols, e o mesmo é vaiado em outra partida por não marcar nenhum. Desse jeito não há pessoa que agüente! Muitas vezes atitudes como essa desanimam o jogador, causam até sua saída do clube, de forma que nunca conseguirão ser ídolos do seu time por não terem o apoio do torcedor.

Se a presença de ídolos no futebol brasileiro fosse mais constante, o futebol seria ainda mais agradável do que é. É bom ter orgulho das pessoas, ver nelas exemplos a ser seguidos, termos ídolos reais... acaba ajudando até na parte financeira dos clubes.

A torcida brasileira está carente de ídolos na atualidade, por isso nos amparamos nos grandes do passado. Como voltar a tê-los eu não sei, mas quem tem aproveite, porque vocês são privilegiados e um dia pode ser que eles passem a ser extintos de vez.

Adílton

Amilton Melo

Bececê

Beijoca

Bosco

Celso Gavião

Chinezinho

Cícero Capacete

Croinha

Dude

Eliézer

Erandir

França

Geraldino Saravá

Juracy

Louro

Luisinho das Arábias

Lulinha

Mirandinha

Moésio Gomes

Mozart Gomes

Pedro Basílio

Ronaldo Angelim

Sandro Preigschadt

Sapenha

Tangerina

Zé Raimundo


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